Jornal Correio Fraterno
Edição nº 497 • Janeiro-Fevereiro 2021

De uma sensibilidade marcante, este texto do espírito Alfredo, recebido pela médium Dolores Bacelar na década de 1950, fala das nossas dificuldades, como civilização, em nossa trajetória evolutiva.
Na década de 1950 presenciei um fato interessante, acontecido em uma casa que até hoje existe, na avenida Cesário Alvim, em Uberlândia, MG, ao lado de um depósito de brita, pertencente a uma casa de material de construção.
Antes mesmo de surgirem os primeiros agrupamentos espíritas no Brasil a partir de setembro de 1865, brasileiros já haviam tido contato com o espiritismo.
Desnecessário elencar o fantástico legado de Allan Kardec. Trabalhando incansavelmente, muitas vezes à luz de velas e fazendo uso de aparos metálicos e tinteiros, ele efetuou pesquisas que resultaram em milhares de páginas que estão reunidas nas obras fundamentais do espiritismo.
Criado pelo professor e filósofo francês Jean-Joseph Jacotot (1770-1840), o método de emancipação intelectual, também conhecido como o “método do mestre ignorante” ou “método do ensino universal”, defendia a autoeducação e foi utilizado por Allan Kardec ao longo de seu trabalho, ainda nos tempos em que era conhecido como professor Rivail.
O professor Klaus Chaves Alberto, um dos coordenadores do projeto, sempre acreditou no impacto acadêmico propiciado pela divulgação de documentos tão importantes sobre o terceiro maior grupo religioso do país.
“O espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”
Embora seja a obra mais conhecida da codificação, é de conhecimento de poucos a história do caminho trilhado por Allan Kardec para se chegar ao título definitivo de O evangelho segundo o espiritismo.
Não há como duvidar que os espíritos se preocupam em nos auxiliar. Em pelo menos dois casos citados na Revista Espírita eles ditam receitas caseiras, atendendo a pedidos de socorro.
A mediunidade esteve presente na vida de Home desde criança. Tinha apenas 13 anos de idade quando fez um pacto com seu amigo Edwin: Aquele que desencarnasse primeiro se apresentaria depois da morte ao outro.
Em seu livro Sobrevivência e comunicabilidade dos espíritos1, o escritor Herminio Miranda aborda um dos assuntos que diz lhe exercer grande fascínio: a interferência dos espíritos no processo de criação através da mediunidade.
A sra. Leonora Piper, uma das mais notórias médiuns da história do espiritismo, foi rigorosamente investigada por quase 25 anos por muitos cientistas de renome, como sir Oliver Lodge, James Hyslop e o cético Richard Hodgson.
Em um lindo gesto, o enfermeiro Raimundo Nogueira Matos se aproximou e abraçou o paciente com síndrome de Down em um hospital de campanha em Caapiranga.
Em 1994, Michelle Philpots perdeu a memória de curto prazo após sofrer dois acidentes de trânsito. Seu marido Ian precisa reconquistá-la todos os dias e vem de fato fazendo isso há 23 anos.
Segundo pesquisadores chineses, esse "soninho" da tarde melhora o desempenho cognitivo, a fluência verbal e até a memória de pessoas idosas.
Pós-doutorado em filosofia pela Universidade de Oxford, Humberto Schubert está à frente do Grupo de Estudo Filosófico Espírita, com a participação virtual de espíritas de diversos países. Ele fala nesta edição sobre a grande contribuição da filosofia para o correto entendimento da doutrina.