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Difundir o espiritismo de maneira articulada, contextualizada e moderna, com textos reflexivos e ideias de claro entendimento.

Publicar artigos qualificados, de autores novos ou consagrados, com base no respeito, na ética e na difusão doutrinária, sem acolhimento de conteúdos que denigram pessoas, representações espíritas ou outras coletividades. Tem enfoque na construção, no incentivo de novos projetos e na valorização do resgate histórico da doutrina.


Uma ética para a imprensa espírita

Em dois artigos, escritos por Allan Kardec e publicados na Revista Espírita, em 1858, estão encerradas as diretrizes que o Correio Fraterno adota como norte para o trabalho de divulgação:

• A apreciação razoável dos fatos, e de suas consequências.
• Acolhimento de todas observações a nós endereçadas, levantando dúvidas e esclarecendo pontos obscuros. 
• Discussão, porém não disputa. As inconveniências de linguagem jamais tiveram boas razões aos olhos de pessoas sensatas. 
• A história da doutrina espírita, de alguma forma, é a do espírito humano. O estudo dessas fontes nos fornecerá uma mina inesgotável de observações, sobre fatos gerais pouco conhecidos.
• Os princípios da doutrina são os decorrentes do próprio ensinamento dos Espíritos. Não será, então, uma teoria pessoal que exporemos.
• Não responderemos aos ataques dirigidos contra o espiritismo, contra seus partidários e mesmo contra nós. Aliás, nos absteremos das polêmicas que podem degenerar em personalismo. Discutiremos os princípios que professamos.
• Confessaremos nossa insuficiência sobre todos os pontos aos quais não nos for possível responder. Longe de repelir as objeções e as perguntas, nós as solicitamos. Serão um meio de esclarecimento.
• Se emitirmos nosso ponto de vista, isso não é senão uma opinião individual que não pretenderemos impor a ninguém. Nós a entregaremos à discussão e estaremos prontos para renunciá-la, se nosso erro for demonstrado.
• Esta publicação tem como finalidade oferecer um meio de comunicação a todos que se interessam por essas questões. E ligar, por um laço comum, os que compreendem a doutrina espírita sob seu verdadeiro ponto de vista moral: a prática do bem e a caridade do evangelho para com todos.