Difundir o espiritismo de maneira articulada, contextualizada e moderna, com textos reflexivos e ideias de claro entendimento.
Publicar artigos qualificados, de autores novos ou consagrados, com base no respeito, na ética e na difusão doutrinária, sem acolhimento de conteúdos que denigram pessoas, representações espíritas ou outras coletividades. Tem enfoque na construção, no incentivo de novos projetos e na valorização do resgate histórico da doutrina.
Uma ética para a imprensa espírita
Em dois artigos, escritos por Allan Kardec e publicados na Revista Espírita, em 1858, estão encerradas as diretrizes que o Correio Fraterno adota como norte para o trabalho de divulgação:
A apreciação razoável dos fatos, e de suas consequências.
Acolhimento de todas observações a nós endereçadas, levantando dúvidas e esclarecendo pontos obscuros.
Discussão, porém não disputa. As inconveniências de linguagem jamais tiveram boas razões aos olhos de pessoas sensatas.
A história da doutrina espírita, de alguma forma, é a do espírito humano. O estudo dessas fontes nos fornecerá uma mina inesgotável de observações, sobre fatos gerais pouco conhecidos.
Os princípios da doutrina são os decorrentes do próprio ensinamento dos Espíritos. Não será, então, uma teoria pessoal que exporemos.
Não responderemos aos ataques dirigidos contra o espiritismo, contra seus partidários e mesmo contra nós. Aliás, nos absteremos das polêmicas que podem degenerar em personalismo. Discutiremos os princípios que professamos.
Confessaremos nossa insuficiência sobre todos os pontos aos quais não nos for possível responder. Longe de repelir as objeções e as perguntas, nós as solicitamos. Serão um meio de esclarecimento.
Se emitirmos nosso ponto de vista, isso não é senão uma opinião individual que não pretenderemos impor a ninguém. Nós a entregaremos à discussão e estaremos prontos para renunciá-la, se nosso erro for demonstrado.
Esta publicação tem como finalidade oferecer um meio de comunicação a todos que se interessam por essas questões. E ligar, por um laço comum, os que compreendem a doutrina espírita sob seu verdadeiro ponto de vista moral: a prática do bem e a caridade do evangelho para com todos.