Jornal Correio Fraterno
Edição nº 498 • Março-Abril 2021

Pós-doutorado em filosofia pela Universidade de Oxford, Humberto Schubert está à frente do Grupo de Estudo Filosófico Espírita, com a participação virtual de espíritas de diversos países. Ele fala nesta edição sobre a grande contribuição da filosofia para o correto entendimento da doutrina.
O temor da morte permeia a existência de todo sobrevivente. Medo da finitude? Receio da extinção? Incertezas sobre o futuro? Crise existencial? Muitos questionamentos surgem diante dessa certeza do fim da vida material.
O conhecimento sobre o espiritismo veio depois de uma série de fenômenos de efeitos físicos que presenciei quando morava fora do Brasil.
Antes mesmo de surgirem os primeiros agrupamentos espíritas no Brasil a partir de setembro de 1865, brasileiros já haviam tido contato com o espiritismo.
Desnecessário elencar o fantástico legado de Allan Kardec. Trabalhando incansavelmente, muitas vezes à luz de velas e fazendo uso de aparos metálicos e tinteiros, ele efetuou pesquisas que resultaram em milhares de páginas que estão reunidas nas obras fundamentais do espiritismo.
Criado pelo professor e filósofo francês Jean-Joseph Jacotot (1770-1840), o método de emancipação intelectual, também conhecido como o “método do mestre ignorante” ou “método do ensino universal”, defendia a autoeducação e foi utilizado por Allan Kardec ao longo de seu trabalho, ainda nos tempos em que era conhecido como professor Rivail.
O professor Klaus Chaves Alberto, um dos coordenadores do projeto, sempre acreditou no impacto acadêmico propiciado pela divulgação de documentos tão importantes sobre o terceiro maior grupo religioso do país.
“O espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”
Embora seja a obra mais conhecida da codificação, é de conhecimento de poucos a história do caminho trilhado por Allan Kardec para se chegar ao título definitivo de O evangelho segundo o espiritismo.
Não há como duvidar que os espíritos se preocupam em nos auxiliar. Em pelo menos dois casos citados na Revista Espírita eles ditam receitas caseiras, atendendo a pedidos de socorro.
A mediunidade esteve presente na vida de Home desde criança. Tinha apenas 13 anos de idade quando fez um pacto com seu amigo Edwin: Aquele que desencarnasse primeiro se apresentaria depois da morte ao outro.
Em seu livro Sobrevivência e comunicabilidade dos espíritos1, o escritor Herminio Miranda aborda um dos assuntos que diz lhe exercer grande fascínio: a interferência dos espíritos no processo de criação através da mediunidade.
A sra. Leonora Piper, uma das mais notórias médiuns da história do espiritismo, foi rigorosamente investigada por quase 25 anos por muitos cientistas de renome, como sir Oliver Lodge, James Hyslop e o cético Richard Hodgson.
Yo-Yo Ma, um dos mais renomados violoncelistas, tocou por cerca de quinze minutos sentado em uma cadeira de plástico, improvisando um concerto em centro de vacinação nos Estados Unidos.
Arqueólogos israelenses encontram no último 16 de março novos fragmentos de um texto bíblico que faz parte de uma coleção de manuscritos judeus descobertos há cerca de 60 anos.
Billy Adams, 54 anos, tem uma rotina diária que segue já há alguns meses. Ele faz sua caminhada e vai recolhendo pelo caminho todo tipo de lixo que encontra pelas ruas.
Estudioso das obras de Lamartine Palhano, o engenheiro Raphael Vivacqua Carneiro coordena hoje um dos grupos de pesquisa no Espírito Santo que replicam os estudos do autor.