A supremacia do bem numa viagem literária

Por Redação

A pulseira de Cleópatra é um dos romances ditados pelo espírito J. W. Rochester, que conta a saga do poderoso Thilbor, um mago que enfrenta as mais diversas emoções, provocadas pelo conflito entre o bem e o mal. A obra, psicografada pela médium Arandi Gomes Teixeira, traz a emocionante história do filho rejeitado de Dhara com o influente Hamendra de Bangcoc, que deseja se vingar dos que o prejudicaram. No entanto, todos os caminhos que envolvem a sua trajetória de autossuperação e progresso espiritual são revelados através das várias experiências, impulsionadas por irresistíveis sentimentos. Na verdade, o que Thilbor busca é compreender o que é o amor verdadeiro.

Ao comentar sobre o romance, a escritora e jornalista Rita Foelker ressalta os elementos culturais e mitológicos, misturados na medida certa, que passam pela exótica Tailândia e pela misteriosa Rússia. “Eles compõem um enredo onde as cores do Oriente, os amores seculares e a supremacia do bem conduzem a imaginação do leitor a uma grande viagem literária”, avalia.

Quem foi Conde Rochester

John Wilmot, o Conde de Rochester, nasceu na Inglaterra em 10 de abril de 1647, tornando-se conde aos 11 anos, com a morte de seu pai. Tinha apenas o título e pouca herança. Aos 16 anos, culto, belo e charmoso, com natural modéstia, que o tornava ainda mais encantador, possuía todas as qualidades para se sobressair na sociedade da época. Logo se engajou nas intrigas da corte do rei Charles II, de quem se tornou homem de confiança. E, após desfrutar de paixões desenfreadas, agonizante, aos 33 anos, chamou um sacerdote e iniciou sua última aventura: a busca de Deus. Regressando ao mundo espiritual, Rochester enviou por meio da médium russa Vera Kryzhanovskaia, entre o final do século 19 e o começo do século 20, mensagens sobre a imortalidade da alma e a reencarnação, reveladas em romances consagrados, com histórias de experiências vividas na Terra.

A temática da obra de Rochester começa no Egito faraônico, passa pela antiguidade greco-romana e pela Idade Média, chegando até o século 19. É tão grande o número de edições das obras de Rochester espalhadas pelo mundo que não se sabe ao certo a magnitude de sua obra, permanecendo muitas delas ainda hoje desconhecidas do grande público. 

Além de A pulseira de Cleópatra, Arandi psicografou os livros A força do amor, Vós sois Deuses, O processo, O exílio, o príncipe do Islã, o conde de Lancaster, A reencarnação de uma rainha, todos do mesmo autor espiritual, publicados pela Correio Fraterno.