[Livro] A força do amor

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Paixões, emboscada e ciúmes recheiam de forma muito inteligente mais esta trama de Conde de Rochester. Repleta de surpresas, a vida dos irmãos Conrad e Justice nunca mais será a mesma, depois que eles presenciam o atropelamento de um homem por uma misteriosa carruagem.

Só o tempo irá revelar que todos fazem parte de um grupo de espíritos que vão se reencontrando pela encarnação, como personagens vivos de uma saga a propalar que nem uma ação, boa ou má, fica esquecida na grande harmonia que rege o universo.

Conrad, com sua fibra moral, e o irmão bon vivant , Justice, nem parecem irmãos. São exemplos de tantos de nós, que se perdem no caminho ilusório da felicidade, para depois se acharem no árduo aprendizado do conhecimento de si mesmos. A meta é uma só: encontrar o equilíbrio espiritual que vem pela consciência tranquila, em substituição à culpa, à inércia, ao tempo desperdiçado.

Pablo, amante possessivo, é o amigo que ama Leilah, que ama Justice, que encontra a pequena e pobre Milagres. Histórias nada isoladas. Na verdade, peças importantes de um projeto maior de evolução coletiva de um grupo.

Porque nada termina em uma única viagem terrena. Belos são os compromissos de amor, que têm o tempo sempre por melhor aliado.

 

Características

Médium: Arandi Gomes Teixeira
Espírito: J.W.Rochester
Editora: Correio Fraterno
Idioma: Português
Tamanho: 14X21 cm
Páginas: 336
ISBN-13: 978-85-98563-86-2

(Trecho da introdução da obra, pelo autor espiritual J. W. Rochester)

"Desnecessário dizer o quanto lamentamos esse contexto indelevelmente gravado em nossa memória. A conscientização de tantos erros nos alcança de maneira dolorosa, exigindo-nos mudanças radicais.
E, em regime de urgência, decidi, com a permissão dos mensageiros do Bem que pacientemente velam por nós, intensificar o meu progresso com fé e perseverança. E posso dizer que o tenho conseguido, e de tal forma, que já me surpreendo numa nova visão, em um contexto sincero, submisso às Leis de Deus, o que antigamente era apenas teoria e pouca intenção, enganando a mim mesmo (e quiçá a vós outros!).
Aquilo que parecia humildade era antes vaidade; o que parecia confissão era a narrativa vaidosa, incensando-me o orgulho.
E confesso que, se nesses momentos de liberdade espiritual sou autêntico, do outro lado da moeda identifico ainda a antiga arrogância, os velhos preconceitos e a contumaz vaidade. A rebeldia persistente e tantos outros ‘pecadilhos’ dão ainda pinceladas no nosso caráter, que já se aprimora, com as experiências que nos vão deixando marcas. Recordando Santo Agostinho aconselhando que nos ‘confessássemos’ uns aos outros, faço estas declarações corajosas e sinceras para fazer-me entendido por quantos desejam (ainda) o Conde Rochester do século passado, ignorando, desavisados, os degraus vencidos nesse entremeio que nos marcaram demais, porque vivenciamos dores acerbas...
Com a sensibilidade mais apurada, o que antes nos satisfazia, agora é razão para nos deprimir.

Companheiros de jornadas evolutivas desde eras que se
perdem na memória, trabalhemos hoje pela implantação na Terra do Consolador Prometido. Seguidores humildes e perseverantes (apesar dos tropeços) da gloriosa falange do Espírito de Verdade, façamos a nossa parte com o coração exultante, agradecidos pela gloriosa oportunidade. É trabalho redentor, com o qual nos comprometemos há muito e, graças a Deus, nele estamos engajados.
Gratos aos amados amigos, encarnados ou desencarnados, que nos impulsionam nessa caminhada redentora, seguimos realizando nossa tarefa, tentando conduzir ao Pai aqueles que desviamos do caminho, enquanto somos igualmente resgatados por Sua misericórdia."

ROCHESTER