Projeto Centro Espírita: troca de experiências e desenvolvimento do trabalhador espírita
Por Redação
Com encontros virtuais que acontecem todos os sábados, às 7 horas, o Projeto Centro Espírita vem reunindo com grande sucesso dirigentes e trabalhadores de casas espíritas da região do Grande ABC, da cidade de São Paulo, e despertando cada vez mais o interesse para participação de tarefeiros de outras cidades do estado, pelo sistema online.
A iniciativa, coordenada pela USE Intermunicipal de São Bernardo do Campo, SP, já vai para o terceiro ano e ganhou pulso pela necessidade de muitas casas trocarem experiências, intensificada pela pandemia da Covid-19.
Os encontros se tornaram um programa de fortalecimento do trabalhador, uma fonte de estudos reflexivos da doutrina, de propostas que incluem o autoconhecimento àqueles que estão sempre a se doar, esquecendo-se de que também precisam se autoaprimorar para cumprirem com excelência a tarefa que cabe ao espiritismo, que vai além do acolhimento e do socorro: a de despertar as pessoas para as realidades do espírito, para entenderem que é necessário o esforço para se tornarem melhores.
As reuniões do Projeto Centro Espírita, com a participação de mais de 60 pessoas, são abertas a comentários e trocas de experiências de todos, sobre temas atuais, que ampliam a compreensão para que a casa possa melhor atuar, com base nos esclarecimentos trazidos pelo espiritismo para os diversos problemas humanos.
Apoio, reflexões e crescimento em equipe
“O projeto foi muito importante para mim. Me senti auxiliada, quando retomei as palestras, com mais segurança e mais compreensão doutrinária. O auxílio emocional que a gente recebe pelos laços de amizade é muito grande”, avalia Iracema Maria de Sousa, do Grupo Espírita Fraternidade, de Mauá, SP, participante desde o início do projeto.
Aspectos positivos
“Tivemos três descobertas que para mim foram muito significativas”, diz Walteno Silva, um dos idealizadores do projeto:
“A primeira foi a abertura de um espaço novo para se falar do centro espírita, com trabalhadores de casas diversas que compartilham sua visão e suas experiências nas atividades. Seria como um repensar a casa espírita.
A segunda foi a maneira de conduzir as reuniões. Elas não são do tipo expositivas, onde alguém faz uma palestra sobre um tema. Há sim um ou mais facilitadores que conduzem as reuniões, promovendo reflexões no grupo. Mas os participantes são convidados a interagir e expressar suas opiniões, e isso que é o mais rico do trabalho. Ouvir as experiências dos companheiros sobre a realidade deles na sua casa espírita é extremamente rico.
E, por fim, a terceira, não menos expressiva, foi a descoberta de como engajar trabalhadores espiritas. Os coordenadores do projeto são escolhidos dentro do próprio grupo de participantes, dentre os que acabam sendo mais frequentes, que dão contribuições mais profundas e reflexivas. Já tivemos mais de 20 facilitadores- coordenadores. A equipe atual gira em torno de 15 pessoas, e isso faz com que uma boa parte dos 60 esteja engajada, uma vez que se sente responsável pelo projeto”, reflete Walteno.
Os assuntos abordados neste ano foram divididos em três blocos: O espírita e o cristianismo redivivo; O centro espírita - desafios e soluções e Sexualidade e relacionamentos afetivos à luz da doutrina espírita.
Para participar: https://rebrand.ly/ProjetoCE_2022