Medo da Morte ou medo de morrer?
Por Luis Menezes
Para desvendar o destino do ser após a morte, Allan Kardec o Codificador da Doutrina Espírita, entrevistou de forma metódica 68 espíritos sobre o momento do desencarne e a condição em que se encontravam na vida espiritual.
Esses diálogos compõem a segunda parte do Livro O Céu e o Inferno, a quarta obra da Codificação Espírita. São relatos emocionantes, que trazem um novo entendimento sobre o destino da alma e os conceitos místicos de céu, inferno e purgatório.
Editado pela primeira vez em 1865, é o maior tratado sobre a justiça divina, um exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, os anjos e demônios, penas, etc. com numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte.
Dos espíritos mais felizes aos mais comprometidos; dos que dedicaram a vida em favor do bem e do próximo, aos que se compromissaram diante de hediondos crimes. Os de classe mediana, os suicidas e os mais endurecidos. São depoimentos que dão o verdadeiro sentido das sublimes palavras de Jesus “A cada um segundo as suas obras”.
Ao longo de séculos, a humanidade deixou que os dogmas guiassem cegamente os rumos de suas vidas, criaram céu, inferno e os demônios para ignorar ou temer a Deus que, segundo Jesus, é Amor, é o Pai Celestial e faz chover sobre bons e maus, justos e injustos.
O esforço de Allan Kardec e as experiências vividas por estes espíritos são a luz no caminho dos que ainda estão na Terra para que não temam a morte, fato biológico natural, mas sim a responsabilidade moral ao morrer, conseqüência do ato de viver, ou nas palavras atribuídas ao sábio chinês Confúcio “Quando tu nasceste todos sorriam, só tu choravas; vive de tal forma que quando tu morreres todos chorem, só tu sorrias”.
Há uma versão digital gratuita deste livro no site da Federação Espírita Brasileira no endereço http://www.febnet.org.br/.