A visão de Ignácio de Antioquia

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Por Redação

Ao psicografar o livro Ave, Cristo!, de Emmanuel, obra histórica que rememora uma fase do terceiro século, Chico Xavier declara que recebera muitas graças, dentre as quais as de maravilhosas visões.
Emmanuel colocava-lhe diante dos olhos os quadros mais emocionantes da perseguição aos cristãos e pedia que os olhasse com atenção. E via, então, em quadros aumentados, as figuras marcantes dos mártires, perseguidos por amor ao emissário celeste.


Guardou, entre outras, a visão extraordinária de Inácio de Antioquia, chegando a Roma, acorrentado e, à entrada da Cidade Eterna, parar e sorrir...


Os guardas, que o acompanham, surpreendem-se e o advertem:
— Por que sorri, quando daqui a instantes será martirizado com outros rebeldes?
E, ele, calmo e feliz, responde-lhes:
— Estou sorrindo pelo que vejo e me conforta, pois chego à conclusão de que Deus é mesmo bom. Se permitiu que os pagãos levantassem, na Terra, essa maravilha, que é Roma, que não reservará Ele aos seus veros servidores!...
E, empurrado pelos guardas, partiu, sereno e grande na fé, a caminho do suplício e onde deveria ganhar as asas da sua libertação e o prêmio de seu testemunho de amor a Jesus!


Fonte: Lindos casos de Chico Xavier, Ramiro Gama, Lake.


Quem foi ele

Inácio foi encontrado por João Evangelista cerca de quatro anos depois da morte de Jesus. 
O menino tinha então seus oito anos e, vendo-o, o Apóstolo lembrou-se dele no colo de Jesus. Resolveu adotá-lo e levá-lo para sua casa, em Éfeso, onde havia se estabelecido com Maria, a mãe de Jesus.
Ali, Ignácio cresceu sob a ternura de Maria, enquanto João lhe cultivava o caráter nos ensinos cristãos.
Já adulto, propagador entusiasta da Boa Nova, Inácio de Antioquia foi preso. Tornou-se célebre por sua peregrinação forçada, em cadeias, de Antioquia a Roma.
Como Paulo de Tarso, ele foi recebendo a visita de cristãos de outras igrejas em todo o seu percurso. Nas paradas, escrevia às comunidades que o tinham recebido ou que lhe enviavam representantes. São sete as cartas conhecidas, todas de grande valor para o conhecimento da história dos primeiros cristãos.

Fonte: www.feparana.com.br


(Publicado no jornal Correio Fraterno - Edição 480 março/abril 2018)

 

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