[Livro] A mansão Renoir

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É difícil ficar indiferente à trama bem urdida do romance A mansão Renoir. Diante do orgulho e da prepotência do magnata Frances Renoir, de sua forma tão egoísta de enxergar a vida, você vai interiorizar reveladores fundamentos da doutrina espírita.

Frances não tem piedade no trato com subordinados e familiares e que tem grandes dificuldades para aceitar a sua filha. Para ele, Joceline, além de feia, não tem nenhum atrativo, ao contrário de Ana Maria, a filha do simples jardineiro. Mas dias de grandes mudanças se aproximam da suntuosa mansão Renoir. Desde quando Frances descobriu
a inacreditável semelhança entre sua avó já falecida e a filha de Macário, o seu jardineiro.

Procurado por grande parte dos personagens do livro, tio Nicolau, o ermitão da floresta, faz o contraponto no enredo, trazendo sempre o amor e o bem em suas explicações tão simples, sobre o verdadeiro valor da vida.

A mansão Renoir retrata as dificuldades de todos nós, nossa falta de aceitação dos fatos da vida, o papel diferenciado do conhecimento da espiritualidade no coração, a vivência do bem, a alegria de se estar quite com as leis divinas, através do próprio esforço de superação. Um clássico, com mais de 100 mil exemplares vendidos.

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Características

Autor: Dolores Bacelar
Espírito: Alfredo
Editora: Correio Fraterno
Idioma: Português
Tamanho: 16x23 cm
Páginas: 400
ISBN-13: 978-85-5455-002-8

AVALIAÇÃO

Verdadeira obra-prima da literatura espírita, um romance consagrado, psicografado por Dolores Bacelar e Alfredo (espírito) que já está na sua 19ª edição pela Editora Correio Fraterno.

Um clássico de época que retrata a vida do nobre francês Frances Renoir, senhor com alto poder aquisitivo, dono de um verdadeiro império e dos seus empregados, que se submetem à tirania e insensatez desse poderoso patrão que não demonstra nenhuma piedade pelos seus subordinados. Nem mesmo pelos seus familiares, que são tratados com desprezo e antipatia, em especial, sua filha Joceline. Nasceu feia e com deformidades físicas, condição inaceitável para seus pais.

Agravando ainda mais essa questão, Frances Renoir não entende por que Ana Maria, filha do jardineiro Macário, é uma linda moça, de fino trato e inteligência e, pasmem, cópia fiel do retrato de sua avó francesa.

Como convier na mansão com Joceline, a feiura em pessoa, a vergonha dos Renoir, ao lado de Ana Maria?

Além de Joceline, Frances tem seu filho Arthur Renoir, moço bom, educado, que se preocupa com o próximo e suas necessidades, suprindo-as sempre que pode: atitude que irrita demais seu orgulhoso pai.

O romance se desenvolve de tal maneira que os fatos acima descritos sofrerão grandes mudanças, graças à interferência de um misterioso personagem chamado tio Nicolau, o ermitão da montanha.

Além dos relatos sobre a mansão, seus donos e empregados, detalhes de fatos históricos da época enriquecem a obra, principalmente o poder manipulador de alguns representantes da igreja católica, que fazem dela o ‘seu castelo’, com cargos de alta mordomia e acúmulo de riquezas.

A história se enriquece na figura de tio Nicolau, que leva sempre o conhecimento da espiritualidade a todos que o procuram e, dessa maneira, a aceitação de que aqui estamos para uma nova oportunidade de viver em harmonia com Deus e com o próximo. Nos ajuda no resgate e no aprimoramento espiritual.

É uma obra notável que merece ser lida!

Sonia Kasse - Professora do Ensino Fundamental aposentada

Avaliação original publicado no Jornal Correio Fraterno