O socorro de Yvonne Pereira

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A médium Yvonne Pereira continua despertando as pessoas para a realidade: o suicídio não é a melhor solução.

O cidadão H. E. V. L., 35 anos, vendera os poucos bens que tinha em Santa Helena, no interior do Maranhão, e partiu, com a esposa e um casal de filhos, para Recife, onde tinha um emprego prometido. Foram para um hotel até que o emprego fosse liberado.

Acontece que esse tal emprego não foi liberado. E depois de dois meses e onze dias, o dinheiro, que era parco, acabou. A família procurou os órgãos de assistência social, mas não encontrou apoio. O jeito foi ir para um banco de jardim na Praça Maciel Pinheiro.

Do livro Yvonne do Amaral Pereira: o voo de uma alma, de Augusto Marques de Freitas, ed Celd.

Passados alguns dias, sem poder voltar para a sua terra e sem poder ficar, o senhor H. E. V. L. entrou em desespero e pensou em se suicidar. Na madrugada do dia 8 de julho de 1989, ele deixou a família dormindo no banco da praça e saiu disposto a liquidar a própria vida.

Logo, porém, foi abordado por uma mulher idosa, mas jovial e alegre, que transmitia muita força moral. Ela se identificou como dona Yvonne. Ela passou uma das mãos sobre a cabeça dele e lhe falou das consequências desastrosas do suicídio, aconselhando-o a escrever para uma senhora residente em Rio das Flores, Rj.

Deu-lhe o nome e o endereço e disse-lhe que essa pessoa iria ajudá-lo a voltar para sua terra natal. E como ele não poderia enviar a carta sem dinheiro, ela disse: “Amanhã um homem vai lhe dar um dinheiro”, o que de fato aconteceu.

Alguns dias depois, a carta chegou ao seu destino e o maranhense voltou com sua família para Santa Helena, sem jamais saber que naquela madrugada de julho de 1989 ele havia conversado com o espírito Yvonne do Amaral Pereira que, quando encarnada, foi médium e escreveu inúmeros livros, um deles o clássico Memórias de um suicida.


(Publicado no Jornal Correio Fraterno, em 2000)

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