Pecado e castigo: a lei divina e a consciência

Por Redação

Através da psicografia de Umberto Fabbri, Jair dos Santos promove uma verdadeira viagem  através da leitura para os arredores de Paris. Eram os anos de 1860 e a capital francesa fervilhava, tanto na arte quanto na cultura.

As questões culturais interessavam à jovem Eliette, fato que revelava certa tendência de seu passado recente, pois fora estudante dedicada em suas últimas reencarnações.

 Embalada pela esperança de construir uma vida melhor, diferente daquela de seus pais, Jacques e  Laurette, meros camponeses dos arredores de Versalhes, partira para a capital francesa com reduzidíssima quantia em dinheiro. Iria auxiliar a tia Geneviève nos afazeres da casa, até que arranjasse trabalho como serviçal ou cozinheira na residência de alguma família respeitável.

Três meses depois de sua partida, as notícias que chegam sobre a querida Eliette são arrasadoras. Para Jacques, tomado pela dor, a única forma de desvendar a tragédia que abatera sobre seu lar era deixar o campo e enfrentar os desafios da cidade para descobrir o que realmente acontecera com Eliette.

 

Jacques experimenta toda sorte de acontecimentos, envolvendo-se com crime e obsessão. Mas algo lhe toca profundamente, conhecendo uma nova vida, como jardineiro em imponente mansão de nobres franceses. Simpatizantes das ideias espíritas, eles recebem a visita de Allan Kardec e sua esposa, Amélie Boudet, que os convidariam para o lançamento do livro O céu e o inferno.

A leitura das obras da codificação espírita provoca-lhe verdadeira transformação. Sua consciência, porém, ainda o acusa. Ele sabe que algo precisará fazer para poder desfrutar finalmente de sua paz interior.

O desenrolar dos acontecimentos na trama dos personagens de Pecado e castigo revela a beleza da lei divina, que oportuniza sempre ao espírito os ajustes e o amadurecimento para a sua caminhada rumo à evolução.