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[Livro] A pulseira de Cleópatra

Mais um romance mediúnico do consagrado escritor Conde Rochester, que conta a história de Thilbor Sarasate, filho rejeitado de Dhara e do influente Hamendra de Bangcoc e que se torna um poderoso mago para vingar-se daqueles que o prejudicaram. Em seu caminho, porém, um novo e irresistível sentimento surge inesperadamente. Resta saber se Thilbor será vencido pela força do amor verdadeiro.

Características

Médium: Arandi Gomes Teixeira
Espírito: JW Rochester
Editora: Correio Fraterno
Idioma: Português
Tamanho: 14X21 cm
Páginas: 256
ISBN-13: 978-85-98563-61-9

AVALIAÇÃO

Conde Rochester envia à Terra um novo romance

Romance mediúnico do consagrado escritor Conde Rochester, A pulseira de Cleópatra, editora Correio Fraterno, traz a história de Thilbor, um poderoso mago que enfrenta as mais diversas emoções provocadas pelo conflito entre o bem o mal.

Psicografado por Arandi Gomes Teixeira, o livro relata a emocionante história do filho rejeitado de Dhara com o influente Hamendra de Bangcoc, que tem apenas um objetivo: vingar-se daqueles que o prejudicaram. Todos os caminhos que envolvem sua trajetória de autossuperação e progresso espiritual são revelados através das várias experiências impulsionadas por irresistíveis sentimentos. Thilbor busca, na verdade, a compreensão do amor verdadeiro, num enredo envolvente.

“Rochester fascina o leitor e consegue prendê-lo no seu visgo literário, tornando-o personagem atuante das suas obras, demonstrando que somos, todos, de fato e de direito, personagens desse drama épico que é a vida”, explica a escritora Arandi, cuja história como médium, desde a infância, também possui capítulos interessantes. Um deles se refere justamente quando começou a psicografar o Conde Rochester.

John Wilmot nasceu na Inglaterra em 10 de abril de 1647. Com a morte do pai, tornou-se Conde de Rochester aos 11 anos. Tinha apenas o título e pouca herança. Aos 16 anos, culto, belo e charmoso, com natural modéstia que o tornava ainda mais encantador, possuía todas as qualidades para se sobressair na sociedade da época. Logo se engajou nas intrigas da corte do rei Charles II, de quem se tornou homem de confiança. E, após desfrutar de paixões desenfreadas, agonizante, aos 33 anos, chamou um sacerdote e iniciou sua última aventura: a busca de Deus. Regressando ao mundo espiritual, Rochester enviou por meio da médium russa Wera Krijanowskaia, entre o final do século 19 e o começo do século 20, mensagens sobre a imortalidade da alma e a reencarnação, reveladas em romances consagrados com histórias de experiências vividas na Terra, como o também recentemente lançado A feira dos casamentos (Correio Fraterno), traduzido por Herminio Miranda.

Segundo a médium Arandi, J. W. Rochester, com seu estilo inconfundível, continua hoje o seu trabalho, aprimorando sempre mais o convite para a conscientização dos verdadeiros valores da vida. Arandi psicografou também os livros A força do amor, O paradigma da humanidade, O processo e O exílio, todos do mesmo autor espiritual.

Arandi e as descobertas de Rochester

No final da década de 70 uma vizinha me ‘empurrou’ um livro grande, encapado de papel prateado, me dizendo que eu precisava lê-lo. Rejeitei, por falta de tempo, mas diante da sua insistência, levei por delicadeza. Numa tarde, decidi dar uma olhadinha. A obra era A vingança do judeu. Logo no início da leitura, fui ficando estranha, emocionada, e comecei a me aborrecer, inexplicavelmente, com isso ou aquilo, que não estaria como deveria estar, com relação à edição, nomes próprios, etc. Parei, um instante e me questionei: “Arandi, você enlouqueceu!”. Como, eu poderia fazer cobranças como aquelas, se não conhecia a obra, nunca ouvira falar nela, ignorando, até mesmo, o nome do seu autor? Procurei, então, e li: “J.W., Conde Rochester”... O impacto foi grande. Declarei, sem me entender: “Eu não sei quem é você, mas sei que te amo!” Sentimentos desconhecidos, saudade sem saber de que e um dilúvio de lágrimas me alcançaram. Aquele livro era “meu! Muito meu!” Que situação estranha!... Então, uma ideia me ocorreu: desafiar o autor... Pedi, em alto e bom som: “Venha até mim! Apareça!..” Não precisei evocá-lo duas vezes. Ele se materializou no meio da sala, sorrindo, roupas de nobre inglês, exibindo muita alegria. Ficamos, assim, nos olhando. Eu chorando, muito, e ele muito feliz. A partir daí, nunca mais nos afastamos, de fato, um do outro. Outros fenômenos se seguiram e passamos a caminhar juntos, todas as noites, durante o meu desdobramento pelo sono. Eu olhava para o meu corpo na cama, adormecido, antes de sair e o seguia. Peregrinamos, muitas vezes, por espaços e esferas, diferentes; conversamos muito e ele me instruiu a respeito de obras que eu deveria estudar. Com o tempo, me disse que escreveríamos livros. Assim foi e assim tem sido.

 

Eliana Haddad

Depoimento

“O talento para escrever boas histórias, que nos prendem e emocionam, é um daqueles bens inalienáveis, que as traças não comem e nem podem os ladrões subtrair, bens que se pode levar para o outro lado da vida. Diversos romances mediúnicos são provas disso. Em A pulseira de Cleópatra, suspense, drama, romance, honra, atos heroicos, elementos culturais e mitológicos foram misturados na medida certa, passando pela Tailândia exótica e pela misteriosa Rússia. Eles compõem um enredo onde as cores do Oriente, os amores seculares e a supremacia do bem irão conduzir a imaginação do leitor a uma grande viagem literária.”

Paulista, Rita Foelker é escritora, jornalista e mestre em filosofia.