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Amor incondicional

Por Sônia M.C.Kasse

Amor sentimento essencial, puro e vital, condição primordial na busca da razão de nossa existência. Amor que se manifesta sob diversas formas: amor de mãe, de pai, de filho, de namorado, amor ao próximo, amor a Deus. Amor que enche nosso coração de alegria e felicidade quando nossos entes queridos estão bem. Amor que nos faz festejar o sucesso de outrem e nos permite chorar junto à tristeza do amigo. Amor que nos impulsiona a ser solidários perante as vítimas de catástrofes, aos menos favorecidos, aos doentes e necessitados. Amor que nos inspira a pronunciar palavras de conforto e estímulo aos que estão desiludidos e desamparados. Amor, sentimento único, total, absoluto, irrestrito, não exige nada em troca e nem impõe condições, amor incondicional.

E é justamente esse amor incondicional que permeia o livro O príncipe do Islã de autoria de J.W.Rochester, psicografia de Arandi Gomes Teixeira (Editora Correio Fraterno).

As personagens tema: príncipe Norimar Al Jared e Fathima, sua amada, desfrutam de momentos de intensa felicidade, envoltos no desejo de que seus sonhos se concretizem o mais rápido possível, vivem contando as horas e os minutos que faltam para o tão esperado dia do casamento de ambos.

O leitor é envolvido numa teia de fatos e acontecimentos e no desenrolar da trama participa de uma reviravolta no enredo que culmina num final simplesmente inesperado e surpreendente.

De acordo com o autor, esta obra é um desdobramento de seu outro livro Vós sois Deuses, em que podemos reconhecer na figura do príncipe Norimar Al Jared, o revolucionário Ben Azir e, em Fathima, a bela Sibila.

No exercício de sua trajetória evolutiva, essas personagens prosseguem percorrendo o caminho de expiações, créditos e débitos espirituais, tendo suas vidas prolongadas até que se cumpra a vontade do nosso Criador.

Apesar de literaturas independentes, seria interessante a leitura dos dois livros para maior compreensão e entendimento do processo de redenção das personagens.

Boa leitura!

(Texto publicado na edição 446 do jornal Correio Fraterno)