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Valores morais na realeza

Por Paulo Roberto Viola

Você sabia que a princesa Isabel, primeira governante de nossa História, como princesa regente, tinha uma musa espiritual na qual se inspirava para governar? Uma rainha da Turíngea que viveu ao tempo de Francisco de Assis, no século 13. Linda jovem que entrou para a História com a frase: "Como posso eu usar uma coroa preciosa, se meu Rei usava uma coroa de espinhos".

Isabel da Hungria, que desencarnou com apenas 24 anos de idade, outra coisa não fez durante sua curta existência no planeta senão dedicar-se aos excluídos, aos enfermos e aos esquecidos da providência dos homens. Foi canonizada pela igreja católica por suas virtudes elevadas.

Ela era portadora de mediunidade prodigiosa, própria daqueles que sustentam alto padrão vibratório. Muita gente pergunta qual a ligação de dom Pedro II e da princesa Isabel com o espiritismo. A ligação deles é a mesma de Teresa de Calcutá, de Francisco de Assis e de todos os demais ícones de nosso credo: os elevados valores morais.

O texto acima foi enviado pelo jornalista Paulo Viola ao Correio Fraterno dias antes de seu desenlace, no dia 29 de abril de 2011. Ele se preparava para o lançamento, no Rio de Janeiro, de seu livro Princesa Isabel, uma viagem no tempo, pela editora Lorenz. O segundo reinado era um de seus temas de preferência nas pesquisas do autor.