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S O S de um incrédulo

O major Alexander Henry Davis, americano milionário, não admitia a realidade dos fenômenos denominados de espirituais. Em 1903, ele mandou chamar a médium italiana Eusápia Paladino e lhe disse com certa aspereza:

– Signora, nós ouvimos falar dos seus dons, como uma movedora de móveis, e por isso convidei-a para que mostrasse a meus hóspedes alguns de seus truques.

Paladino, mulher de estatura pequena, frágil, pálida, caminhou para o centro da sala. Olhou para uma grande mesa de mármore que estava à sua frente, estendeu as mãos em direção a ela e sua aparência agora era outra: tornou-se, como num passe de mágica, resoluta, cheia de energia.

Em pleno dia, todos viram matéria esbranquiçada evolar de suas mãos em direção da referida e pesadíssima mesa. Esta então se mexeu. E, logo depois, com rapidez, aproximou-se do major Davis, que, incrédulo, impassível, sugava a fumaça de seu enorme charuto.

O móvel, como se tivesse vontade própria, o imprensou contra outra mesa que estava à sua retaguarda. Sem querer dar o braço a torcer à evidência do fato, o major lutou o quanto pôde para se livrar da pressão, mas acabou não aguentando e pediu socorro.

Vários homens tentaram afastar a mesa, sem sucesso. O fenômeno só foi revertido quando a médium foi colocada entre a mesa e o major. Ela colocou a mão sobre a mesa e esta se moveu vagarosamente para trás.

"O espiritismo à luz dos fatos", Carlos Imbassahy, FEB.