Adelino da Silveira conta em seu livro Chico, de Francisco que certa vez o médium Francisco Cândido Xavier psicografava uma mensagem de um jovem desencarnado que solicitava à sua mãe que não se suicidasse.

Ela se achava sentada num dos bancos do Grupo Espírita da Prece e demonstrava um sofrimento intenso. Apegada à lembrança do filho, estava transtornada, olhava sem entretanto ver...

De repente, uma pessoa menos preparada avisa que é seu filho quem está escrevendo. O desespero agora lhe toma conta por completo e ela se põe a chorar copiosamente. O lápis do Chico, que antes corria numa velocidade espantosa, começa a se arrastar sobre o papel. Preocupado, ele olha para o seu guia e diz:

– Emmanuel, o lápis está pesando dez quilos!

E o respeitado guia lhe responde:

– E o garfo, quando você vai comer pesa alguma coisa?

– Não.

– Então escreva, pois se você não receber esta mensagem, provando que o filho está vivo, ela se mata.