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A incrível mediunidade da sra. Piper

Por Redação

A sra. Leonora Piper, uma das mais notórias médiuns da história do espiritismo, foi rigorosamente investigada por quase 25 anos por muitos cientistas de renome, como sir Oliver Lodge, James Hyslop e o cético Richard Hodgson. Ela e seus contatos particulares foram seguidos por detetives para garantir impossibilidade de acesso a informações.

Mesmo assim, produziu informações precisas. Sua habilidade era tão impressionante que, às vezes, ela escrevia simultaneamente, com cada uma das mãos, mensagens de conteúdo diferentes, enquanto ditava oralmente uma terceira mensagem. A maioria dos cientistas que a investigou em profundidade se convenceu de que ela obtinha “informações anômalas conscientes”. Apesar de ter sido minuciosamente investigada por décadas, nunca houve qualquer evidência de fraude em suas comunicações.

O material obtido nas sessões com sra. Piper é muito vasto. 

As sessões eram realizadas à luz do dia, sem nenhum arranjo especial na sala. Os pesquisadores apresentavam os consulentes anonimamente e ela produzia a escrita mediúnica à vista dos presentes. Um exemplo é o experimento que foi conduzido por Hodgson para testar a identidade de um dos comunicadores da sra. Piper – George Pelham (GP). Hodgson convidou familiares e amigos de GP e organizou várias sessões com a sra. Piper.

Em estado de transe, ela reconheceu facilmente 29 das trinta pessoas convidadas, entre os 120 consulentes desconhecidos de GP, e relatou conhecimento pertinente sobre suas vidas privadas, conversando com eles como GP teria feito. A única pessoa que não foi reconhecida por ela tratava-se de uma senhora que GP teria conhecido quando essa ainda era uma garotinha. Em transe, após um breve comentário sobre sua mãe, a sra. Piper revelou conhecimentos específicos:

– Claro, oh, muito bem. Você é a filhinha dela? Como você cresceu... Eu pensava tanto em sua mãe, uma mulher encantadora. Nossos gostos eram semelhantes. Você conheceu Marte? Sua mãe sabe. Pergunte a ela se ela se lembra de mim e das longas conversas que costumávamos ter nas noites em família. Eu gostaria de ter conhecido você melhor, teria sido tão bom ter recordado o passado.

Ainda em transe, a sra. Piper deu o nome verdadeiro de GP por completo e de vários amigos mais íntimos, incluindo o nome do consulente presente.

Baseado em texto publicado no livro Ciência da vida após a morte, de autoria de Alexander Moreira-Almeida, Marianna de Abreu Costa e Humberto Schubert Coelho. Ed. Ampla.