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Um pedido de socorro atendido pelos espíritos

Por Rosana Ruiz Rodrigues

Às terças-feiras, meu marido e eu vamos ao Centro Espírita Divino Mestre, em São José dos Campos, SP. Como nossa ajudante, Marilza, teve um diagnóstico de um tumor no olho, começamos a escrever o nome dela nos registros do centro para receber atendimento espiritual.


Marilza é médium, mas não se dedica hoje ao trabalho ou ao estudo da mediunidade. Certo dia, durante o trabalho lá em casa, teve uma súbita visão. Um homem velho, bem claro e envolvido em luz prateada chegou perto dela com a mão levantada, como quem lhe aplicava um passe.


Num pulo, Marilza, que estava no quintal de casa, entrou suada e trêmula. Estranhamos seu estado e perguntamos o que havia acontecido.


Ela rapidamente descreveu o ocorrido, dizendo que o homem que tinha visto era muito parecido com o meu marido, encarnado.


Tive a ideia, então, de levá-la diante do computador para ver se reconhecia nas fotos de família o rosto que ela vira. E ela então confirmou. “É esse o homem que eu vi!”


Ela reconheceu o Seu Pedro, avô materno do meu marido, André, muito parecido com ele, realmente. Profundamente emocionada, Marilza agradeceu a Deus por ser médium e também por poder receber ajuda, num momento tão delicado.


Logo me lembrei de uma pergunta do O livro dos espíritos [459], quando Kardec indaga se os espíritos influem sobre os nossos pensamentos e sobre as nossas ações. E eles lhe respondem: Sua influência é maior do que credes porque, muito frequentemente, são eles que vos dirigem.

(Publicado no Jornal Correio Fraterno na edição 440, de jul./ago. de 2011)