A prece no bilhetinho
Por Regina Aparecida Sacchi
Trabalhei por muitos anos numa casa espírita, onde vivenciei incontáveis experiências. Me afastei por um tempo, por motivos pessoais. Mas continuei estudando a doutrina e, alguns anos depois, fui à outra casa espírita, buscando ajuda.
Aí começa a história.
Durante o início dos trabalhos, um trabalhador da casa pronunciou uma prece linda, que a dirigente da casa espírita que frequentei anteriormente sempre fazia. Chegando em casa, eu tentava lembrar a prece, sem sucesso. Mas esqueci do fato e não comentei com ninguém.
Alguns dias depois, minha irmã, que mora numa cidade próxima, me ligou, dizendo que seu marido havia encontrado um papel na gaveta do criado-mudo. Um papel muito velho, que inclusive se partiu quando desdobrado, e escrito a lápis, assinado por uma tia, já falecida havia bastante tempo. Meu cunhado, quando achou o papel, instintivamente falou que era para mim.
Nele estava escrita a prece que eu tanto queria lembrar. Fiquei muito emocionada e grata à minha tia, que me deu esse ‘presente’.
O interessante é que minha irmã tinha se mudado para essa casa havia bem pouco tempo. Os móveis eram novos, e ela não teve nenhum contato com essa tia, que desencarnou muito antes de ela mudar. Essa minha tia era espírita e na época foi muito criticada pela família por isso.
Apesar de eu não ter nenhuma dúvida quanto à continuidade da vida, foi outra prova que tivemos.
Abraços.